Manifestações pediram impeachment de Bolsonaro, vacinação em massa e auxílio emergencial de 600 reais

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No último sábado (19), membros de entidades sindicais, movimentos sociais e partidos políticos organizaram, por todo o Brasil, protestos pelo impeachment de Jair Bolsonaro e a favor da vacinação em massa. A Aduems participou dos atos em cidades de Mato Grosso do Sul.
Em Campo Grande, a concentração ocorreu na Praça do Rádio e percorreu o centro da cidade. O professor Dr. Volmir Cardoso Pereira, vice-presidente da Aduems, esteve presente e destacou a importância do evento. “Foi fundamental esse ato de rua hoje cobrando vacinação da população, auxílio emergencial que contemple pelo menos a cesta básica para os mais pobres, bem como a saída do atual presidente, que se mostra incapaz de governar para todos”, afirma.
Volmir também lembrou o fato de o Brasil ter atingido meio milhão de mortos por omissão do governo federal. “Já são mais de 500 mil mortos e em plena pandemia, Bolsonaro e a direita no congresso assumem uma agenda de privatizações e desmonte do setor público”. O professor ressaltou também que as medidas necessárias para conter propagação do vírus, como uso de máscaras e distanciamento, foram seguidas. “Todos nós seguimos os protocolos de segurança e fomos às ruas dizer: o governo Bolsonaro é mais letal que o vírus e precisamos ser resistência”, finaliza.
Em Dourados, a manifestação não ocorreu de forma centralizada, mas em vários pontos da cidade. A professora Dra. Cássia Barbosa Reis, presidenta da Aduems, afirma que mesmo sem haver uma manifestação de massa, o público foi maior do que o esperado. “A gente fez uma lista das pessoas, para não fazer mesmo nenhum tipo de aglomeração. E acabou que foi um pouco mais de gente do que se esperava”.
Em Paranaíba, o ato foi organizado por algumas entidades ligadas aos movimentos estudantis da UEMS e da UFMS, além de coletivos da cidade, professores da rede estadual e da própria Aduems. A acadêmica Bruna Arantes, que estuda Ciências Sociais e faz parte do Diretório Central Estudantil (DCE) da UEMS, explica que houve distribuição de panfletos e fixação de cartazes. “A gente fez a faixa, que foi colocada no Espelho D’Água, um lugar bastante movimentado aqui da cidade, e fez a panfletagem”.
Norberto Liberator (jornalista da Aduems)