Na segunda-feira (6), iniciou em Rio Branco (AC) o 41º Congresso do ANDES-SN, tendo como tema central “Em defesa da educação pública e pela garantia de todos os direitos da classe trabalhadora”. Mais de 600 docentes participam do evento que terá duração até o dia 10, onde irão debater e discutir sobre ações e pautas que orientarão as lutas da categoria nestes próximos anos.
Docentes e representantes das universidades de Mato Grosso do Sul estão presentes no congresso. Dentre eles, a professora Alaide Aredes, filiada à ADUEMS. Segundo ela, várias discussões estão em andamento, porém a pauta principal é para tratar sobre um plano de luta para a educação e a universidade pública, onde entram questões como o arquivamento da PEC 32, que tira direitos da classe trabalhadora. “Vivemos uma conjuntura onde a democracia é ameaçada, mediante o neofascismo e o golpismo, um cenário onde se quer derrotar toda a luta por uma universidade que seja popular, uma educação pública popular. Mediante a concretização da ideologia neoliberal, temos aí vários desafios a ser vencidos. Portanto, fortalecer os movimentos sociais é necessário.”, ressalta a professora.
Além da luta pela educação pública, outros temas também foram e serão debatidos, como lutas travadas pelo Sindicato Nacional no último período, a derrota da extrema-direita nas urnas e os desafios após a eleição do novo governo. Foi destacada também a importância da desmilitarização do governo, da punição dos responsáveis pelos atos golpistas de 08 de janeiro, bem como demais ataques aos povos indígenas, população LGBTQIA+, negras e negros.
“Está sendo uma ótima experiência. Podemos compreender que, na luta precisamos envolver boa parcela dos professores universitários, não dá mais para estes ficarem à margem dessa discussão. São suas carreiras, seus trabalhos, suas vidas. Me sinto privilegiada por estar aqui com representantes de todas as universidades do Brasil.”, diz Alaide. Ela também ressalta a importância de trabalhar para a desfiliação da CSP-Conlutas e de buscar a ressignificação do ANDES e finaliza com um apelo: “A ADUEMS precisa fazer um chamamento dos seus filiados para todas estas questões. É o futuro ou não da nossa UEMS”.
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