Entre professores que responderam ao formulário, 64,6% se consideram pouco ou medianamente capacitados para uso de tecnologias da informação em aulas
A diretoria da ADUEMS publicou, na última segunda-feira (31), um relatório com os resultados da pesquisa que foi realizada entre os dias 14 e 31 de julho, sobre as condições de trabalho dos professores da UEMS durante as aulas remotas. O formulário foi respondido por 130 professores, sendo a maioria filiada à Associação.
O regime de Ensino Remoto Emergencial foi aprovado pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão no dia 19 de maio, e as aulas remotas se iniciaram em torno de 30 dias depois. Levando isso em conta, o relatório conclui que há, entre os docentes, insegurança em relação ao ensino remoto, assim como “preocupação com a evasão dos alunos e, sobretudo, com a precariedade de suas condições de trabalho (jornada excessiva, estresse, equipamentos pouco adequados, pouco apoio institucional, insegurança jurídica, entre outros)”.
Uma das perguntas do formulário questionava aos professores qual seria seu nível de capacitação para utilizar as tecnologias da informação em aulas remotas, numa escala de 1 a 5. Entre os docentes que participaram da pesquisa, 43,1% responderam que seu nível seria “3”; 19,2% responderam “2”; e 2,3% marcaram a opção “1”, somando-se 64,6% de professores que se sentem pouco ou medianamente capacitados. Além deles, 29,2% disseram que estariam no nível “4”; e 6,2% responderam “5”.
Os professores também deixaram várias sugestões para a execução do Ensino Remoto Emergencial, bem como identificaram várias situações de dificuldade. Tais dados podem ajudar a gestão e a comunidade acadêmica a discutir melhor os problemas e enfrentar as dificuldades suscitadas pela modalidade remota, durante a pandemia.
Confira o relatório na íntegra clicando ,,aqui.
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